Era seis e dez da manha de um sábado frio e cinzento na estação de ônibus, e Laura estava aflita e com frio em suas pernas, carregava timoti, seu gato amigo. Sentado em um daqueles bancos frios feitos de pedra, ela avistou o ônibus vindo ao longe, vagarosamente como que trouxesse algo misterioso para aqueles que esperavam na plataforma. A plataforma estava calma e com poucas pessoas ali, esperando os seus, quando o silencio foi rompido. - quanto tempo faz que estamos aqui menina ? Perguntou o gato timoti para Laura. Ela olhou para um relógio pendurado na coluna, com formas antigas e numeração romana. - esta quase na hora timoti, ela chegou. Quando Laura terminou a frase o ônibus parou e abril a porta, e logo as pessoas começaram a descer com suas malas de mão e sacolas, Laura abril um sorriso.
Elem passou pela visão da jovem pelas janelas até chegar na porta e descer com sua pequena mala verde musgo. Elem saiu sorridente do ônibus, com seu casaco de pele, carregava uma mala de rodinhas e assim se dirigiu até o final da plataforma.
- bom agora é minha hora menina, logo ela vira a nós. E assim o gato pulou de seu colo e simultânea mente quando caia vagarosamente, ele se transformava em uma mulher, com chapéu e bolça pequena, botas vermelhas e cabelo negro. Foi na direção de elem e a chamou alto. - elem querida, olhe aqui! Elem olhou para o lado, e ao olhar para o lado um jovem pegou na alça de sua bolça e puxou correndo para a avenida. Elem se voltou para o jovem e foi atrás dele, quando saiu da curva um carro e atropelou elem. As pessoa se aglutinaram em torno do corpo da mulher. Elem se levantou como se tivesse desmaiado no meio da rua, sacudiu a roupa.- Elem me de a mão. Vamos embora daqui. Disse a menina para Elem,e pegou em sua mão e foi levando a mulher até o fim da rua. Enquanto isso as pessoas olhavam o corpo da mulher caído, morto, e aguardando o resgate.
- Esta feliz menina? Disse o gato com sua voz grossa de um velho rouco para a jovem Laura. - estou sim timoti, mas essas pessoas parecem que estão mortas sabe, eu não gosta desses encontros, eles são muito estranhos. Bom, mas por hoje é só, e logo vamos tomar nosso café. A mulher seguia Laura pela longa rua, sem falar, somente andava e com as suas mãos segurando na mão da menina.
- sabe timoti, eu gostaria de saber para que as pessoas morem? E porque ao morrer todas elas se lamentam. Pois vivem como se nunca fossem morrer, e morrem como se nunca tivessem vivido. Porque tanto medo do descanso eterno? Sem dor, sem sono, sem responsabilidades, sem a unia ou angustia.você conhece a morte timoti?
O gato respirou fundo e lhe disse, - Sim menina e foi a muito tempo, e todos esses anos me encontrando com ela todos os dias, ela nunca falou uma palavra.
Elem timoti r Laura chegaram no final da rua em frente a um elevador antigo, com as portas ainda de grades e manivela.- entre elem vamos embora desse lugar.
Por: Hudiney de Almeida sousa Tomé
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